sábado, 13 de junho de 2015

Projetos: Conceitos e Práticas com a Interdisciplinaridade


PROJETO REFERENTE AO PACTO COM O ENSINO MÉDIO
DISCIPLINAS FILOSOFIA E SOCIOLOGIA


TEMA
A mídia e a indústria cultural


TÍTULO DO PROJETO
A influência e a manipulação da mídia e da indústria cultural na sociedade


JUSTIFICATIVA

A população é facilmente influenciada pela mídia, principalmente, quando está relacionada a novelas. Nestas, heróis nacionais são criados – ficcionais ou não. Acaba uma novela e inicia outra e os modelos de comportamentos, beleza, moda e outros vão se alterando. Mudam os personagens, a trama e os assuntos abordados e a sociedade vai respondendo a este estímulo produzido. Os padrões difundidos são copiados e seguidos, porém, as pessoas não conseguem adaptá-los a uma vida real, o que gera ansiedade, angústia e frustração.
       Assistir televisão, navegar na internet, falar ao celular são coisas do cotidiano da maioria da população mundial. Somos, todos os dias, bombardeados por diversas mídias que, em comum, têm o objetivo de nos vender alguma coisa: uma ideia, um produto, um sonho, etc. E essa tecnologia influencia o tempo todo a sociedade e, em consequência, a educação, tanto informal quanto formal.  Podemos afirmar que a vida e a interação humana são mediadas e controladas pelos meios de comunicação. E é neste ambiente de interação com o mundo e significação que, desde pequena, a criança é colocada à frente da televisão e esta então se apresenta como “parte integrante da família” por ser uma boa “babá eletrônica”. Como negar a influência da TV, presente na quase totalidade dos domicílios brasileiros, sobre as formações das identidades sociais?
É preciso avaliar e diferenciar quando a mídia está informando e quando está manipulando as pessoas. É preciso identificar o quanto estamos sujeitos a ela e a todas as suas variáveis. A mídia influencia as pessoas no modo de agir, de pensar e até no modo de se vestir. Ela cria as demandas, orienta os costumes e hábitos da sociedade, além de definir estilos, bordões e discussões sociais. A mídia dita as regras, as tendências, os padrões de beleza, os ídolos a serem adorados e seguidos, impondo padrões de beleza cada vez mais inatingíveis. E impulsiona homens e mulheres em busca daquele corpinho que só o photoshop sabe produzir.
      A produção da indústria cultural é direcionada para o retorno de lucros tendo como base padrões de imagens culturais preestabelecidas e capazes de conquistar o interesse das massas sem trabalhar o caráter crítico do espectador. Os adolescentes são bombardeados com produções e marcas internacionais e as crianças estão à mercê dos desenhos infantis. Alguns dos programas de TV apresentam constantemente valores questionáveis. Essas mensagens irão determinar como nossos filhos serão? Irão determinar sua honestidade, solidariedade, respeito e outros valores?
       Segundo Marilena Chauí: “A produção ideológica da ilusão social tem como finalidade fazer com que todas as classes sociais aceitem as condições em que vivem, julgando-as naturais, normais, corretas, justas, sem pretender transformá-las ou conhecê-las realmente, sem levar em conta que há uma contradição profunda entre as condições reais em que vivemos e as ideias”.
     Contudo, além de não podermos subestimar o poder da influência da mídia na vida das pessoas, também não podemos ignorar a importância desta, caso seja utilizada de forma mais ética e consciente. Quero dizer que o poder que os veículos de comunicação têm para mobilizar as pessoas é muito grande e pode ser usado para o bem ou para o mal. Campanhas de doação de sangue, de vacinação, de incentivo à reciclagem, para economizar água, pela paz, para ajudar pessoas, e muitas outras, quando divulgadas e incentivadas pela mídia ganham proporções enormes e trazem resultados muito além do esperado.
     Os meios de comunicação em massa devem contribuir para a valorização da diversidade cultural, a promoção dos direitos humanos, no combate a todo tipo de violência, no acesso à informação, entre outros. Esta deveria ser sua função primordial.


OBJETIVOS E FINALIDADES DO PROJETO
Fazer com que os alunos compreendam o quanto a mídia influencia a sociedade e desenvolver o raciocínio crítico dos mesmos, fazendo com que eles saibam diferenciar quando se trata de informação e quando se trata de manipulação por ela veiculada.


METODOLOGIA

Exposição analítica do tema com debates sobre a importância de se diferenciar o que é uma manipulação e o que é uma informação, veiculada pela mídia; demonstrando o quanto na indústria cultural tudo acaba sendo transformado em mercadoria.
Leitura analítica do poema “Eu etiqueta” de Carlos Drummond de Andrade, instigando debates e o raciocínio crítico.


PROFESSORAS RESPONSÁVEIS
Francielle Barbosa Alves (Filosofia) e Nayara Cristine Oliveira (Sociologia).


AVALIAÇÃO
Seminário realizado pelos alunos, onde eles demonstram suas conclusões críticas sobre o tema analisado.


DESENVOLVIMENTO

Na primeira aula os alunos foram questionados sobre o que é trabalho.
A partir das concepções dos alunos a respeito da definição de trabalho, deve ser desconstruída a visão que se tem de trabalho em que, geralmente, este é naturalizado a partir dos moldes que assume na formação social capitalista.
A desnaturalização da visão capitalista de trabalho se operacionaliza a partir da distinção entre duas modalidades conceituais de trabalho:

1º) a definição de trabalho em geral, a partir da vertente marxista, em que o trabalho é ação que relaciona ‘homem’ e natureza, isto é, processo em que o ‘homem’ segundo seus desejos (física, simbólico, espiritual) necessidades age, intervém e transforma a natureza imprimindo-lhe forma útil para si. O trabalho humano se difere e é superior ao trabalho de qualquer outro animal, pois somente o trabalho humano envolve primeiro uma atividade subjetivada, pensada, planejada, capacidade de projetar os objetivos e desejos dessa atuação sobre a natureza.
Nesse sentido, o ‘homem’ domina a natureza transformando-a segundo desejos e necessidades e, também o trabalho é uma atividade de realização humana, um processo de objetivação de sua subjetividade.

2º) o trabalho dentro da formação social capitalista, primeiro ponto a ser considerado é a base de tal organização social: propriedade privada dos meios de produção, conseqüentemente, estratificação social em classes sociais, o assalariamento e a exploração da força de trabalho.  A partir da vivência dentro de tal organização temos a tendência a naturalizar o trabalho assalariado, a venda da força de trabalho passa a configurar um esforço e mérito humano para atingir um status social.
Um ponto importante a ser debatido sobre trabalho dentro da formação capitalista é a alienação. Se o trabalho dentro do capitalismo é vendido (mercantilizado) e, portanto, imposto por alguns homens (proprietários) a outros (proletariado), produz um processo de separação do trabalhador do seu processo de trabalho, de sua atividade fundamental e do produto de sua atividade. Ou seja, no processo de produção capitalista o trabalhador, seu trabalho e sua produção não lhe pertencem.
Nesse processo, cabe ainda discutir algumas transformações sobre o trabalho, este deixa de ser um meio para satisfação de desejos e necessidades do ‘homem’, pois não é o trabalhador, produtor direto quem decide o que, quanto e como produzir, conclui-se a partir daí que a produção não diz respeito às necessidades do ‘homem’, mas sim as necessidades do capital.
O capital é quem dita o que, como, quando e quanto produzir e o ‘homem’ se transforma em um ‘objeto’ da mídia que o conduz cada vez mais ao consumo.

2ª e 3ª aula

Tomando como referência a aula anterior, se passa para discussão da indústria cultural, fetichismo da mercadoria e consumismo como produtos da sociedade capitalista.

Primeiramente, os alunos devem compreender que pela natureza do capitalismo tudo passa a ser “mercadorizado”, tudo é produzido com objetivo de lucro, inclusive bens simbólicos e culturais.  A produção em grande escala voltada para lucro exige um consumo também em grande escala, para tanto, os meios de comunicação de massa tem papel fundamental, pois é através deles que a indústria cultural difunde sua ideologia e cria nos indivíduos a necessidade de consumo.

Para exposição do tema foi utilizado o poema          Eu etiqueta (Carlos Drummond de Andrade)
O poema permite a caracterização desse processo em que o indivíduo se transforma em um objeto de dominação ideológica da mídia. Por exemplo, na seguinte passagem:
“São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, premência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.”
O aluno deve compreender o consumismo como resultado do modo de produção capitalista, em que o trabalho deixa de ser uma atividade de realização e de satisfação de necessidades (físicas, simbólicas, etc.) para satisfação de outras, justamente criadas pelo capital.
Para exemplificar podem ser citados os seguintes versos
“Onde terei jogado fora
meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,”
“Estou, estou na moda.
É doce estar na moda, ainda que a moda
seja negar minha identidade,
trocá-la por mil, açambarcando
todas as marcas registradas,
todos os logotipos do mercado.”

“Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante, mas objeto”
Para exposição do tema, importante ainda, considerar o processo de fetichismo da mercadoria. Nesse processo em que o ‘homem’ torna-se um objeto do capital, suas necessidades não são produzidas por si, o capital através dos meios de comunicação de massa se utiliza justamente do fetichismo da mercadoria para criar e impor a necessidade do consumo.
Esse fetichismo pode ser debatido a partir das características fantasmagóricas das mercadorias, basicamente é como se o seu consumo fosse capaz de conferir ao indivíduo determinadas características, poder, status, etc.
Para ilustrar foi escolhida a seguinte charge:














DESENVOLVIMENTO / AVALIAÇÃO / CONCLUSÃO

Para desenvolvimento do tema foi proposto, a realização de aulas expositivas, utilizando analise do poema Eu etiqueta (Carlos Drummond de Andrade) e de uma charge para esclarecimento de determinados conceitos, no intuito de desenvolver nos alunos uma reflexão sobre o tema abordado, reflexão apresentada, posteriormente, pelos estudantes na forma de seminário.
As principais categorias utilizadas para desenvolvimento das aulas foram: trabalho em geral e trabalho particularizado na formação social capitalista, a relação indústria cultural, os meios de comunicação de massa e o fetiche da mercadoria. O encadeamento entre tais categorias pretendeu, no primeiro momento, o entendimento de uma formação social e sua relação com a produção de determinadas relações de produção e ideologias que envolvem a indústria cultural.
E, partindo dessas relações de produção e ideologias produzidas pela sociedade capitalista, foi promovido o debate e houve a incitação à reflexão sobre a indústria cultural como expressão de tais relações, em que tudo passa a ser “mercadorizado”, inclusive o indivíduo. Trabalhando, ainda, sua relação com os meios de comunicação de massa, este como principal veículo para divulgação das ideologias do capital.
A construção dessa relação entre relações de produção capitalistas, suas ideologias e os meios de comunicação de massa permite ao estudante desnaturalizar suas visões acerca do consumismo e questionar o papel da mídia, esta geralmente ‘bombardeia’ uma série de informações, mas em que medida esta informação é um dado ou fato e, de que maneira está nos conduzindo a uma reprodução ideológica (nós ‘aderimos’ e reproduzimos a ideologia dominante/do capital) e à criação/necessidade de consumo.
O trabalho visou analisar elementos conceituais presentes nos estudos dos filósofos da indústria cultural e no pensamento de Karl Marx, debater criticamente a mistificação das massas através constante mercantilização de tudo, bem como os reflexos de conteúdo político e normativo da mídia que visam à construção do ideal de comportamento a ser seguido e imposto, como elemento essencial de dominação.
A avaliação do seminário realizado pelos alunos foi bem produtiva, visto que eles demonstraram grande capacidade crítica em torno das imposições da mídia; analisaram e refletiram sobre a questão relativa à informação e à manipulação por parte dos meios de comunicação de massa, demonstrando grande capacidade em distinguir quando a mesma informa e ou manipula; além de terem entendido a essência da indústria cultural.
Uma das alunas ainda se utilizou da música Terceira do Plural (Engenheiros do Hawaii), fazendo uma análise crítica da mesma incitando reflexão e debates, o que foi de grande valia na apresentação e no projeto em si.

Segue a letra de tal música:
Corrida pra vender cigarro
Cigarro pra vender remédio
Remédio pra curar a tosse
Tossir, cuspir, jogar pra fora

Corrida pra vender os carros
Pneu, cerveja e gasolina
Cabeça pra usar boné
E professar a fé de quem patrocina

Eles querem te vender...
Eles querem te comprar...
Querem te matar (a sede)
Eles querem te sedar!

Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Quem são eles?

Corrida contra o relógio
Silicone contra a gravidade
Dedo no gatilho, velocidade
Quem mente antes, diz a verdade
Satisfação garantida
Obsolescência programada
Eles ganham a corrida
Antes mesmo da largada

Eles querem te vender...
Eles querem te comprar...
Querem te matar (de rir)
Querem te fazer chorar

Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Quem são eles?

Vender...comprar...
Vendar os olhos... jogar a rede...contra a parede
Querem nos deixar com sede,
Não querem nos deixar pensar!

Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Quem são eles?

Quem são eles?...





“A massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa.”

George Orwell






    Projeto: CONVIVENDO COM AS DIFERENÇAS.

Autoria:Silvânia



Introdução:
Hoje todas as escolas têm, mediante a lei, que estarem preparadas para receberem alunos com deficiências (as mais variadas) e trabalhar de forma mais hábil possível, promovendo a socialização de todos e o respeito pelas diferenças.



Justificativa:
O projeto Convivendo com as diferenças vem atender a necessidade de socialização e respeito pelo que lhe é diferente.



Objetivos:
·         Promover a socialização entre crianças com deficiência e as “ditas normais”;
·         Aproximar o aluno da realidade de um deficiente;
·         Desenvolver o respeito e a solidariedade pelo outro (deficiente ou não);
·         Comparar as diferenças entre todos nós;
·         Desenvolver a reflexão sobre as dificuldades encontradas pelos deficientes na nossa sociedade;
·         Refletir sobre o que podemos fazer para mudar a questão do preconceito.



Material didático:
  • Faixas de TNT (tanto para tipóia quanto para amarrar as pernas);
  • Óculos escuros
  • Saquinhos com areia.



Metodologia:
Os alunos, em grupo, realizam pesquisas sobre diferentes tipos de deficiência, cada grupo com um tema: mudo, cego, a falta do membro superior, a dificuldade de locomoção, a própria velhice, após a realização das pesquisas cada grupo expõe a seu modo os resultados obtidos e debatem sobre o assunto.
Cada dia da semana os alunos vivenciam uma das deficiências.
Ex:
  • Dia do Mudo: é proibido falar e os alunos têm que se comunicarem de outras formas, inclusive durante a aquisição do lanche;
  • Dia do Deficiente que não possui o membro superior: os alunos usaram uma tipóia improvisada com TNT e não poderão usar o braço esquerdo e nem a mão correspondente, poderá até ser colocada a tipóia dentro da blusa.
  • Dia do Deficiente que possui problemas de locomoção: os alunos deverão estar usando meias. Amarra-se a faixa de TNT nas pernas das mesmas deixando pouca distancia entre as pernas, para eles poderem se locomover com dificuldade;
  • Dia do Cego: os alunos deverão usar óculos escuros
  • Dia do Idoso: amarrar nas pernas saquinhos de areia para que o andar se torne pesado.
Obs: As atividades acima iniciam na entrada para a sala e só termina 20 minutos antes do encerramento da mesma, incluindo o momento do recreio.
Nos últimos momentos de cada aula, cada aluno deve relatar o que achou mais difícil naquele dia e o que ele poderá fazer de agora em diante para auxiliar pessoas que possuem as mesmas dificuldades, ou até outras.


Avaliação:

O reconhecimento das dificuldades encontradas pelos deficientes e a mudança de postura diante seus colegas: com respeito, socialização e companheirismo.





3 comentários:

  1. P R O J E TO L I T E R Á R I O
    Literatura: Humanismo/Renascimento
    Professora: Vanilde de Souza
    Disciplinas: Língua Portuguesa, Artes(Profa. Laisla), Filosofia(Profa. Rosemeire)
    Série envolvida: 1º Colegial
    Objetivos:
    • Perceber a influência da igreja como agente politico mais importante na Idade Média,
    • Constatar que, com o mercantilismo e o surgimento das cidades, o homem começou a questionar os ideais medievais favorecendo assim novas maneiras de entender o mundo.
    Conceitual e factual: O pensamento humano muda, conforme os avanços políticos, sociais e científicas, sendo o homem um agente transformador de sua própria história.
    Procedimental: Estabelecimento de interdisciplinaridade entre a Língua Portuguesa(fenômeno social), Artes(cultura) e Filosofia(Pensamento crítico).
    Atitudinal: Assumir postura crítica e reflexiva a respeito do pensamento humano ao longo dos tempos.
    Metodologia:
    • Formação de 3 grupos na sala de aula e disponibilizar xerox com os autos do teatrólogo Gil Vicente(fundador do teatro, gênero literário que permitiu os humanistas pensar o mundo e o individuo, valorizando as conquistas humanas, as ciências e as artes, sem abandonar a religião).
    • Sugerir produção de roteiros com adaptação baseados nas peças: Auto da alma, Farsa de Inês Pereira e Auto da Barca do Inferno.
    • Estabelecer tempo para a apresentação definitiva.
    • Acompanhar em horário extra aula os ensaios, motivando a socialização do membros envolvidos em cada grupo.
    • Agendar a apresentação(teatralização) das peças na sala de reunião.
    • Convidar outras salas de 1º colegial para assistirem as apresentações permitindo a interação e dialogo entre turmas e disciplinas afins.

    Avaliação: A partir das discussões e reflexões realizadas em sala de aula e durante os ensaios, os alunos demonstraram interesse em reproduzir a crítica do autor Gil Vicente e produzir cenários e personagens do período humanista.
    CONCLUSÃO: A execução deste projeto foi bastante satisfatório, pois percebeu-se o envolvimento da maioria dos alunos. A teatralização confirma ser uma diferente forma artística de construção do pensamento critico, pois representa vozes de sujeitos sociais que dialogam em um determinado tempo. O teatro de Gil Vicente foi um crítica a perda dos valores da sociedade que se deixa conduzir pela aparência.

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  2. Profa. Dayane Kelly

    Disciplina: Matemática





    Partindo do princípio de desenvolver um trabalho de reflexão e ação , relacionando com as questões apresentadas em atividades de Matemática que foram feitas com alunos de 3º colegial, procedeu-se da seguinte maneira. No primeiro momento os alunos fizeram a leitura de um texto , direcionado para a reflexão sobre o papel do aluno em sala de aula e em seguida, foi realizada a discussão das perguntas que foram apresentadas no PACTO.
    Já em um segundo momento, os alunos relacionaram as atividades de reflexão da primeira aula com o estudo da Estatística, sendo que se tratava de uma pesquisa. Nessa atividade os alunos assimilaram conteúdos estatísticos, como a coleta e organização de dados, construção de tabela e cálculo de frequências, fazendo uso de respostas que foram mais citados pelos mesmos durante a pesquisa. Assim , ambos os tópicos de reflexão e ação e estatística foram devidamente concretizados.

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  3. TRABALHO INTERDISCIPLINAR: HISTÓRIA E LÍNGUA PORTUGUESA

    TEMA: LEI DA MAIORIDADE CIVIL

    JUSTIFICATIVA:

    Esse tema trata de um dos principais problemas vivenciados pela juventude brasileira, especificamente para aqueles que cometem delitos ou infringem a lei e não podem ter punições severas por se tratarem de pessoas “menores de idade”.
    Para tentar minimizar este problema, está em processo de apreciação Câmara dos Deputados, em Brasília, para possíveis emendas, um projeto para a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos.
    Como é um processo que enfatiza a vida de todos os jovens, partimos do o princípio de que nosso aluno se interesse em conhecer melhor a lei, podendo assim, interpretar, analisar e criticar as mudanças que nortearão a vida dos nossos jovens cidadãos.
    Compreender os impactos dessas transformações é requisito central para alcançar êxito na difícil tarefa de viver pacificamente em sociedade e não infringir a lei.
    Além disso, compreendemos ser necessário estudar no que essas mudanças da lei podem modificar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA/1990), que visa assegurar a condição de cidadão a esses indivíduos.

    OBJETIVO GERAL:
    Utilizar os conhecimentos para compreender as lutas sociais no que se refere às mudanças nas legislações ou nas políticas públicas, valorizando os fundamentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação consciente do indivíduo na sociedade.

    OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
    Oferecer oportunidade aos alunos a observarem, ainda que parcialmente, que o conhecimento pode se constituído através do interesse individual, por meio de pequenos estudos.
    Identificar as propostas e críticas dos deputados e da mídia em relação a lei predominante no país.
    Conhecer as mudanças implementadas na lei da Maioridade civil; as medidas do governo e as propostas apresentadas pelos Deputados Federais.
    Indicar caminhos, “abrindo janelas para o conhecimento” sem direcionar ou limitar o desenvolvimento do raciocínio autônomo e crítico por parte dos alunos.
    METODOLOGIA PROPOSTA:
    Após a abordagem de alguns temas, a escolha foi ”A proposta de redução da maioridade penal no Brasil”.
    Os alunos ficaram dispostos em filas e dialogamos sobre o tema proposto. Foi pedido aos alunos que fizessem uma pesquisa sobre o ECA.
    Convidamos um palestrante “bacharelado” em Direito e Segurança pública de Minas Gerais, para que o mesmo discursasse sobre a proposta de lei e esclarecesse as dúvidas dos alunos sobre o tema no que tange aos aspectos legais, durante o horário da disciplina de História.
    Após a apresentação, os alunos foram divididos em grupos, dispostos em dois lados, posicionando frontalmente para um debate no qual cada um pode expor suas ideias a favor ou contra o respectivo projeto de lei, respeitando a individualidade de expressão e pensamento.
    Além da palestra, foi apresentado um texto aos alunos, no qual havia dados estatísticos sobre atos de violência cometidos por jovens, em como informações sobre a idade penal em diversos países. Foi realizado outro debate para exposição e esclarecimentos de ideias, concentrando no texto central.
    Em seguida, a aplicação da proposta de trabalho foi a produção de texto sobre a opinião de cada um a respeito da redução da maioridade penal para 16 anos.
    AVALIAÇÃO:
    Os alunos foram acompanhados pelas professoras de História e Língua Portuguesa que verificaram, logo de início, se os alunos apresentaram interesse pelo tema proposto e como foi a participação e a interação com o palestrante.
    A professora de Língua Portuguesa analisou, juntamente com os alunos, a produção de texto proposta como os comentários, as dificuldades de compreensão, divergências de ideias e situações fidedignas ao tema.
    De acordo com as experiências e conhecimento do aluno, o mesmo deverá ser observado diariamente e continuadamente no processo ensino aprendizagem , focando a contextualização sociocultural do tema estudado.

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